PUBLICADO EM
5/5/2020
CAUSA: Quem achava que a guerra comercial entre EUA e China havia acabado, se enganou. O coronavírus pode ter ofuscado essa questão por um tempo, mas não precisou muito para que ela voltasse à tona. E, curiosamente, o responsável pelos holofotes da vez foi quem? Ele mesmo: o coronavírus! No final da última semana, os EUA decidiram que não irão reduzir ainda mais as tarifas comerciais impostas à China, mesmo com os acordos firmados antes da pandemia, sob a alegação de que o país foi o responsável por tornar essa doença uma pandemia global. Com isso, a tensão entre as duas potências mundiais volta a aumentar em um momento em que a cooperação deveria falar mais alto.
CONSEQUÊNCIA: Essa novela já vimos e sabemos que os impactos podem ser ruins para todo o mundo, pois gera volatilidade e incerteza nos mercados financeiros e pode ser mais um motivo para a redução da corrente de comércio mundial, já muito prejudicada pela pandemia. De acordo com o Banco Mundial, o volume de comércio global (exportações e importações) poderá sofrer uma queda de 11% neste ano. É muita coisa. Tudo o que não precisávamos agora era de mais lenha nessa fogueira. Pelo menos desta vez, gostaríamos de um final diferente.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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