PUBLICADO EM
16/4/2020
CAUSA: Nesta semana o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou em seu relatório trimestral que o desempenho mundial da economia deverá sofrer um forte impacto por conta da pandemia do coronavírus, revisando a projeção de crescimento mundial de 3,3%, publicada no relatório de janeiro, para uma recessão de -3,0% no relatório atual. Tais prejuízos são contabilizados por conta da paralisação das atividades em diversos países, já que o FMI inclui nessa conta tanto as projeções dos países mais ricos, como das economias emergentes, incluindo aí o Brasil.
Então, de fato, o estrago será grande para todo o mundo, não há muito como fugir disso. Notem que a projeção de crescimento para o Brasil foi revisada de 2,2% para uma recessão -5,3%. Vale lembrar que essas projeções já consideram os pacotes de medidas que foram anunciados pelos governos e banco centrais do mundo todo. O custo de pararmos a economia para cuidar da saúde do mundo será grande e, infelizmente, faz parte. É uma questão de prioridade.
CONSEQUÊNCIA: A única certeza que temos é que não temos certeza de nada e o tamanho do tombo em nossa economia dependerá do tempo em que as atividades permanecerão fechadas, como detalhamos em nosso último relatório especial. Assim, quanto maior o tempo da pausa, maior será a recessão. Algo inevitável, já que a prioridade agora é concentrar os esforços (médicos e econômicos) no combate ao vírus. Sobre o crescimento econômico vamos ter que correr atrás – e muito – depois.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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