PUBLICADO EM
11/2/2020
CAUSA: Mais uma vez, a cotação do dólar bateu a máxima histórica aqui no Brasil, ultrapassando o patamar de R$/US$4,30 nos últimos dias. A economia americana está fortalecida e em pleno emprego. E a negociação com a China parece estar indo muito bem, obrigado, com esses países colocando em prática a primeira fase do acordo comercial. Lembrando que economia americana mais forte implica em dólar mais forte, portanto as moedas dos principais países emergentes sofrem, que é exatamente o que está acontecendo, com mais intensidade, desde a semana passada. Além disso, ainda há muitas dúvidas sobre quais impactos o coronavírus terá na economia global.
CONSEQUÊNCIA: Tudo junto e misturado. O real continua perdendo valor frente ao dólar, justamente, por termos uma economia mais frágil. Nossos leitores estão cansados de saber que seguimos sem boas novas para contar aqui no Brasil. O andamento das reformas no Congresso está em marcha lenta, os dados de atividade econômica seguem ruins, e os indicadores de confiança não mostram sinais de melhora consistente. Isso afasta o investidor estrangeiro, que procura economias mais rentáveis e mais estáveis do que a nossa. E sem esse fluxo, nossa moeda continuará pressionada e sofrendo com os eventos externos.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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