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3/12/2019
CAUSA: Por que nossa taxa de câmbio se depreciou tanto? Mais de 9,0% desde o início deste ano! Em entrevista nesta semana, o presidente do Banco Central, Campos Neto, elencou três principais motivos, responsáveis pela manutenção do câmbio em patamar elevado: 1) flutuação global e dependência que temos do cenário externo; 2) percepção de risco, sobretudo com relação à espera das reformas; e 3) a saída de investidores estrangeiros, que antes aplicavam no país por conta dos juros altos.
Nossos leitores já estão cansados de saber que, além de concordar com esta visão, são pontos que temos destacado em nossos relatórios há algum tempo.
CONSEQUÊNCIA: Vivemos em tempos de aversão ao risco, sobretudo na América Latina, e, de certa forma, nossa taxa de câmbio reflete isso. Embora alguns dados de atividade econômica mais recentes (como foi o caso do PIB do 3T19) tenham mostrado algum alívio, o balanço de riscos da economia e política local somado às incertezas das economias internacionais (destaque para EUA e China), ainda falam mais alto e são responsáveis por manter nossa moeda depreciada.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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