PUBLICADO EM
25/8/2020
CAUSA: Considerado a sensação mais instintiva do ser humano, o medo é natural a todas as pessoas e difícil de eliminar. Isso acontece porque o medo tem a função de nos alertar e proteger do perigo. E a sensação é de que o medo tomou conta dos mercados financeiros. Vocês não acham? Desde que a pandemia começou, muitas incertezas pairam no ar e há algumas semanas o sentimento de cautela e a volatilidade aumentaram muito, sobretudo no mercado de câmbio.
Isso porque não sabemos onde vamos pisar no próximo segundo. Nesta semana, várias frentes estão permeando o comportamento dos mercados,entre as quais destacamos: 1. a corrida das vacinas que estão em testes, mas que até agora não tiveram efeitos práticos; 2. a disputa sem fim entre EUA e China, que se intensifica ainda mais, agora, a poucos meses das eleições americanas; 3. a grande preocupação com as contas ficais brasileiras, e 4. a desgastada imagem do nosso país frente aos investidores estrangeiros (eles que trazem dinheiro para o Brasil, lembram?).
CONSEQUÊNCIA: Nesse ambiente, os sinais de alerta continuam e a pressão sobre nossa moeda também. E, para completar, o governo brasileiro disse que vai anunciar ainda hoje um pacote de medidas para tentar conter os severos efeitos do coronavírus na nossa economia. Se por um lado o tal pacote é visto com bons olhos, pois pode auxiliar na retomada da economia,por outro, imprime ainda mais cautela pela preocupação com relação à origem dos recursos em um momento fiscal já tão delicado para o Brasil. Alerta vermelho mode on!
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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