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Relátórios de economia
14/7/2020

Risco Brasil

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

E o real continua sendo o destaque – negativo  – dentre os demais emergentes. Desde o início deste ano, nossa moeda já subiu  mais de 30% frente o dólar, enquanto as moedas dos demais emergentes subiram,  em média, 6,1% nessa mesma comparação. As incertezas diante de um quadro  pandêmico tão grave, somadas às consequências até agora pouco palpáveis de  uma recessão econômica generalizada, provocaram saída em massa dos  investimentos estrangeiros nos países emergentes, com destaque – negativo –  para o Brasil. Mas por que a nossa taxa de câmbio desvalorizou de forma tão  intensa? E o que esperar a partir de agora?    

CONSEQUÊNCIA:

Diante dos principais emergentes concorrentes do Brasil (e  aqui estamos falando de México e Turquia, por exemplo), nossa taxa de juros é  atualmente a mais baixa. Já perdemos um grande atrativo. Além disso, a imagem  deteriorada do País por conta de decisões políticas polêmicas e duvidosas tem  sido um fator adicional de pressão em nossa taxa de câmbio. Enquanto os agentes  não recuperarem a confiança de que sairemos dessa crise com algum respaldo  econômico e político concreto, é possível que o real continue sendo o patinho  feio dos emergentes. É o risco, Brasil!

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Economia do dia a dia

Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.

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