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14/7/2020
CAUSA: E o real continua sendo o destaque – negativo – dentre os demais emergentes. Desde o início deste ano, nossa moeda já subiu mais de 30% frente o dólar, enquanto as moedas dos demais emergentes subiram, em média, 6,1% nessa mesma comparação. As incertezas diante de um quadro pandêmico tão grave, somadas às consequências até agora pouco palpáveis de uma recessão econômica generalizada, provocaram saída em massa dos investimentos estrangeiros nos países emergentes, com destaque – negativo – para o Brasil. Mas por que a nossa taxa de câmbio desvalorizou de forma tão intensa? E o que esperar a partir de agora?
CONSEQUÊNCIA: Diante dos principais emergentes concorrentes do Brasil (e aqui estamos falando de México e Turquia, por exemplo), nossa taxa de juros é atualmente a mais baixa. Já perdemos um grande atrativo. Além disso, a imagem deteriorada do País por conta de decisões políticas polêmicas e duvidosas tem sido um fator adicional de pressão em nossa taxa de câmbio. Enquanto os agentes não recuperarem a confiança de que sairemos dessa crise com algum respaldo econômico e político concreto, é possível que o real continue sendo o patinho feio dos emergentes. É o risco, Brasil!
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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