PUBLICADO EM
12/5/2020
CAUSA: Enquanto o coronavírus corre solto pelo país, o mercado acaba se debruçando principalmente nas questões políticas, como o andamento do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a veracidade das acusações do ex-juiz Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro. Até próxima quinta-feira, ministros, delegados e uma deputada federal devem prestar depoimento à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal (PF).
Ainda na seara política, destacamos que a popularidade do presidente Bolsonaro vem caindo, mas 1/3 da população que o apoia desde o início, segue firme e forte. O que está acontecendo é que parte da fatia das pessoas que julgava o governo “regular”, agora acha ruim. Essa polarização, embora já conhecida, gera ainda mais volatilidade nos mercados, dando peso ainda maior para a crise política.
Além disso, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) referente a decisão de juros da semana passada, reforça a visão do mercado sobre novos cortes na taxa de juros, devido à recessão econômica que se avizinha ou que até já chegou por aqui!
CONSEQUÊNCIA: Essa combinação é um prato cheio para aversão ao risco, mantendo o real como o lanterninha dos emergentes em relação à desvalorização. Conforme a investigação do STF avance, não duvido que venham novos recordes na taxa de câmbio. A ver.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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