PUBLICADO EM
14/11/2023
CAUSA: Na última sexta-feira, a agência de risco Moody’s reduziu a perspectiva de classificação do governo dos Estados Unidos de estável para negativa, apontando preocupação com o cenário fiscal dos EUA, onde os congressistas precisam vencer um impasse orçamentário para evitar a paralisação do poder público a partir do próximo sábado. O evento trouxe ainda mais incertezas sobre o futuro da economia americana, que já não anda lá muito bem! A inflação permanece em patamar elevado e os juros em níveis historicamente altos. A perspectiva de melhorar não é das melhores.
CONSEQUÊNCIA: Perspectivas não muito boas para a economia americana acertam em cheio o Brasil, não tem jeito. O cenário de um possível descontrole fiscal nos EUA tende a manter as taxas dos juros dos treasuries americanos pressionadas e, com isso, o câmbio por aqui deve sofrer também. Isso sem falar que internamente seguimos com as atenções voltadas para o andamento da reforma tributária, que avança para uma fase importante de negociações. Ou seja, o câmbio deve oscilar muito nos próximos dias, mesmo coma pausa do feriado nacional amanhã.
Fernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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