PUBLICADO EM
13/10/2021
CAUSA: Poderia ser título de história em quadrinhos, mas é a nossa taxa de câmbio mesmo. O dólar ultrapassou a marca dos US$/R$5,50 nos últimos dias e acumula uma desvalorização de mais de 35% desde o início da pandemia. Gostaria de acreditar que a expectativa de alta dos juros americanos por conta do avanço da inflação naquele país fosse o único motivo da alta do dólar aqui no Brasil (juros mais altos nos EUA implicam em câmbio mais depreciado nas economias emergentes). Mas a verdade é que o pano de fundo político e econômico brasileiro ainda é muito ruim e tem prejudicado nossa imagem a cada dia que passa. A inflação não para de avançar, o crescimento ainda é baixo e risco fiscal só aumenta.
CONSEQUÊNCIA: Com isso, tivemos mais uma rodada de piora nas expectativas por aqui. A mediana do mercado é de que a taxa de câmbio fique em US$/R$ 5,25 no final deste e do próximo ano. Em ano eleitoral? Achamos difícil que o câmbio volte para esse nível, será mais alto. Isso vale também para a cotação do euro, veja na tabela abaixo! A inflação também não dá trégua, o IPCA de setembro foi o mais alto desde o início do plano real e, por isso, é provável que a projeção para 2022 fique acima dos 4,17%sinalizados pelo mercado. Com isso, o ajuste da Selic não deve parar nos 8,75% a.a.. Vamos ver!
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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