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Relátórios de economia
5/7/2022

Os riscos do Brasil

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

O Risco-Brasil, medido pelo Embi (índice que  mede o desempenho dos títulos emitidos por mercados emergentes), vem subindo  desde o início de junho. A preocupação com o agravamento de uma crise fiscal  no Brasil, após pacotes de bondades e PEC dos combustíveis, que está em  trâmite no Congresso, tem provocado um aumento da aversão ao risco por aqui.  Esses gastos extras ficarão fora do teto e das metas do orçamento, sob o  guarda-chuva do estado de emergência. Foi a saída encontrada pelo governo  para se livrar da lei eleitoral que proíbe a criação de benefícios em anos de  troca presidencial.

CONSEQUÊNCIA:

A taxa de câmbio, queira ou não, é também uma medida de  risco. Por isso, desde o início do mês passado o real também está sofrendo  diante do dólar e já desvalorizou mais de 12%, passando de uma cotação de  R$/US$4,78 para R$/US$5,31. Além da questão fiscal interna, o avanço da  inflação global e a consequente queda nas projeções decrescimento global têm  contribuído para desvalorizar ainda mais as moedas emergentes. Enquanto essas  questões estiverem no radar, a volatilidade e a pressão no câmbio devem  continuar, não tem jeito!

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Economia do dia a dia

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