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Relátórios de economia
16/6/2020

O novo que parece velho

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

2020, definitivamente será um ano  inesquecível, ou melhor, até gostaríamos de poder esquecer, mas vai ser bem  difícil. Não acham? Além da grande e mais importante questão de saúde  pública, que é ter que encontrar um remédio ou vacina para esse vírus, cujo  nome começa com novo, mas que já parece estar há milênios entre nós, temos  que, infelizmente, nos preocupar com as consequências econômicas que o  isolamento social está nos causando. Como comentamos no relatório da semana  passada, a preocupação com uma segunda onda de contágio tem aumentado a cada  dia e provocado a revisão – para baixo – no crescimento de vários países,  inclusive no nosso. Vale lembrar que no Brasil sempre temos algum agravante  adicional, ora discussão política acirrada, ora a troca de ministros e agora  o anúncio da saída do secretário do Tesouro, que estava à frente das  discussões das reformas, sobretudo da tributária.  

CONSEQUÊNCIA:

Assim vamos continuar observando momentos de cautela nos  principais ativos do mercado financeiro brasileiro. Não tem jeito. E, embora  o Banco Central dos EUA tenha anunciado, ontem, que irá injetar mais liquidez  no mercado, nossa moeda deve seguir pressionada. Afinal, o quadro da doença  ainda é pouco confortável e as questões políticas mal resolvidas acabam  afastando os investidores do nosso país.

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