PUBLICADO EM
2/3/2021
CAUSA: Na semana passada, vimos uma piora razoável nos principais ativos brasileiros, com Bolsa em queda e real se desvalorizando ainda mais. A expectativa de que a economia americana irá se recuperar mais rápido e mais forte do que o esperado anteriormente (por conta do grande estímulo fiscal oferecido ao longo dos meses na pandemia) provocou aumento nos juros dos títulos do tesouro americano. O que isso significa? Expectativa de juros mais altos nos EUA, então, os investidores começaram a retirar seu dinheiro dos países emergentes para aplicar na terrinha do tio San, que apresenta uma perspectiva de ser mais rentável em um futuro não muito longe. É o famoso fly to quality.
CONSEQUÊNCIA: Como a corda arrebenta sempre do lado mais fraco, os países emergentes são os que mais sofrem com o “voo para a qualidade”. E, dentre os emergentes, adivinhem qual deles tem sempre o pior desempenho? O Brasil, afinal, faz tempo que não temos uma boa história para contar, piorando nossa medida de risco e contribuindo para a contínua fuga de investimentos de nosso país. Assim, apesar de dias melhores e outros nem tanto, nossa moeda deve permanecer em patamar elevado por algum tempo.
5/7/22
Causa ou Consequência
CAUSA: O Risco-Brasil, medido pelo Embi (índice que mede o desempenho dos títulos emitidos por mercados emergentes), vem subindo desde o...
Leia mais21/6/22
Causa ou Consequência
CAUSA: O aumento nas taxas de juros em escala global tem causado grande preocupação nos mercados, por conta do risco de recessão que...
Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
Veja mais