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Relátórios de economia
28/9/2021

Na corda bamba

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

Os dias passam e a sensação é a mesma. Por  mais que o avanço da vacinação contra a Covid-19 esteja indo muito bem  obrigada, e a pandemia pareça estar dando uma trégua merecida e esperada; a  economia segue na corda bamba. O quadro político continua sendo o entrave  para uma melhora mais expressiva da nossa economia, sobretudo, no que diz  respeito ao andamento das reformas no Congresso. Além disso, há grande  preocupação com o avanço dos gastos fiscais (cheiro de medidas populistas por  aí!!!), o que poderá gerar mais inflação. Com isso, o risco-país permanece  elevado, bem como nossa taxa de câmbio, que continua próxima do patamar  observado lá no início da pandemia, apesar de já estarmos mais próximos do  fim dela. Ao menos é o que desejamos.    

CONSEQUÊNCIA:

Com isso, as expectativas seguem piorando. A mediana do  mercado é de que a taxa de câmbio fique em US$/R$ 5,20 no final deste ano e  US$/R$ 5,24 em 2022. Nós achamos que será mais alta. Isso vale também para a  cotação do Euro, veja na tabela abaixo. Com o dólar nesse nível está difícil  de acreditar que a inflação será mais baixa do que os 8,45% projetados pelo  mercado; de forma que o Banco Central terá que ajustar a Selic para algo  acimados 8,25%a.a. Tudo isso, com perspectiva de crescimento mais baixo para  2022.

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Economia do dia a dia

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