PUBLICADO EM
22/3/2022
CAUSA: Que a crise geopolítica entre Rússia e Ucrânia já provocou muitos efeitos perversos, sobretudo no que diz respeito a vidas que foram perdidas, todos sabem. Mas, além disso, há os impactos econômicos que já estão se disseminando ao redor do mundo. O aumento nos preços das commodities é um dos principais efeitos que está no radar dos mercados desde o primeiro dia que a guerra começou. As sanções feitas à Rússia provocaram uma queda na oferta mundial das commodities energéticas, sobretudo do petróleo, e os preços dispararam. Com isso, a preocupação com as expectativas de inflação aumenta a cada dia.
CONSEQUÊNCIA: Com a alta da inflação, os Bancos Centrais se veem obrigados a elevar os juros. Estamos sentindo na veia esse movimento aqui no Brasil! Mas se por um lado a alta dos juros é fundamental para conter a alta da inflação, por outro poderá frear o crescimento futuro. A agência de riscos Fitch, por exemplo, revisou ontem seu cenário para crescimento mundial de 4,2% para 3,5%, alegando que a perspectiva “tem se deteriorado de modo significativo” e que a invasão da Rússia à Ucrânia pode ameaçar a oferta de energia global. E sabemos que já está afetando, então, é possível que a gente veja ainda mais revisões decrescimento para baixo.
5/7/22
Causa ou Consequência
CAUSA: O Risco-Brasil, medido pelo Embi (índice que mede o desempenho dos títulos emitidos por mercados emergentes), vem subindo desde o...
Leia mais21/6/22
Causa ou Consequência
CAUSA: O aumento nas taxas de juros em escala global tem causado grande preocupação nos mercados, por conta do risco de recessão que...
Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
Veja mais