PUBLICADO EM
11/1/2022
CAUSA: E, mais uma vez, parece que estamos iniciando o ano novo com cara de ano velho. As esperanças podem até ter sido renovadas, mas as discussões continuam as mesmas. É o fim da pandemia que nunca chega; os temores sobre aumento de gastos em ano eleitoral (afinal, para ganhar a eleição vale tudo, ou não?); indicadores de inflação, aqui e lá fora, que não dão trégua; aumento de juros para conter a alta inflacionária e, por fim, a consequente queda nas expectativas de crescimento. Mudamos o ano, mas não mudamos o discurso.
CONSEQUÊNCIA: Embora o repertório pareça repetido, volatilidade continua sendo a principal característica dos mercados. Isso porque ainda há muita água (literalmente) para rolar ao longo deste ano. Então, emoção não faltará. Que dirá revisão nas projeções. Hoje, o mercado projeta que o câmbio encerrará 2022 em US$/R$ 5,60, mas nós achamos que poderá ser mais baixo à medida que as incertezas eleitorais forem minimizadas. Já o IPCA ficará na casa dos 5,03% de acordo com a pesquisa Focus, mas nós acreditamos que a pressão nas commodities elevará também as projeções de inflação. Com isso, a Selic poderá subir mais do que os 11,75% projetados pelo mercado e, como consequência, o crescimento será menor que 0,28%. Mandem suas apostas.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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