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2/2/2022
CAUSA: Hoje, o Banco Central realizará sua primeira reunião do COPOM para decidir qual será o futuro da taxa de juros no nosso país. As estimativas são de um ajuste de 150 pontos, elevando a Selic para 10,75%a.a.. O avanço da inflação, que já ultrapassa 10% no acumulado em 12 meses e a preocupação com o quadro fiscal (leia-se mais gastos do governo e, consequentemente, mais inflação) são os principais motivos que devem fazer com que o Banco Central continue o ciclo de aperto monetário por aqui. Mais do que isso; as constantes surpresas negativas vindas do cenário inflacionário sinalizam que o BC poderia inclusive aumentar o ritmo ou até mesmo prolongar por mais tempo o ajuste da Selic.
CONSEQUÊNCIA: Então está difícil acreditar que o IPCA encerrará este ano em 5,38%, como mostrou o relatório FOCUS na segunda. Nós acreditamos que a inflação ficará acima disso, de forma que a Selic também irá superar os 11,75% projetados hoje pelo mercado. Adicionalmente, com juros mais altos, nosso crescimento também deverá ser menor do que 0,30%, como indicam as projeções. Já com relação ao câmbio estamos em linha com o mercado. Embora a taxa de câmbio tenha se apreciado mais recentemente, é possível que a gente veja alguma desvalorização ao longo do ano por conta das incertezas políticas. Assim, os R$/US$5,60 para o final deste ano parecem estar bem calibrados.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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