PUBLICADO EM
7/12/2021
CAUSA: Esta semana será pautada pela última decisão do Copom do ano, que acontecerá na próxima quarta-feira. A expectativa é que o Banco Central eleve a Selic em 1,50 p.p. para 9,25% a.a.. O avanço da inflação continua sendo o principal motivo para a elevação da taxa de juros, apesar do crescimento econômico estar sendo constantemente revisado para baixo. Além disso, as indefinições que cercam a PEC dos precatórios seguem no radar e devem continuar gerando volatilidade. Isso sem falar na expectativa de alta de juros nos EUA, que acaba refletindo no comportamento de todas as moedas emergentes.
CONSEQUÊNCIA: Ou seja, o pano de fundo macroeconômico brasileiro ainda é bastante incerto, então, a pressão na nossa taxa de câmbio deve continuar. Inclusive, tivemos mais uma rodada de piora nas expectativas por aqui. A mediana do mercado é que a taxa de câmbio fique em US$/R$5,56 no final deste ano e de US$/R$5,56 do próximo. Mas vamos lembrar que ano que vem é ano eleitoral e não podemos descartar a chance de ver esse câmbio ainda mais depreciado. A inflação também não deve dar trégua. Com mais expansão fiscal à vista teremos mais inflação, por isso é provável que a projeção do IPCA para 2022 fique acima dos 5,02% sinalizados pelo mercado. Então, o ajuste da Selic não deve parar nos 11,25%a.a..Vamos ver!
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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