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14/9/2021
CAUSA: No vai e vem dos mercados observamos recentemente uma nova piora em nossa medida de risco-país - indicador que já havia sofrido muito no ano passado com o avanço da pandemia, que melhorou após o início da vacinação, e voltou a piorar recentemente por conta da crise institucional que se instaurou no Brasil. Mas o que é, afinal, esse indicador? Risco-país é um conceito econômico que expressa a probabilidade de insolvência de um país frente aos investidores estrangeiros. Ou seja, quando estrangeiros pensam em investir no Brasil, por exemplo, consideram o risco-país um dos termômetros mais fiéis para saber a capacidade de uma nação honrar seus compromissos financeiros e dívidas, sobretudo, em momentos de alta incerteza, como o que estamos vivendo.
CONSEQUÊNCIA: Então, um aumento na medida de risco impacta diretamente no comportamento dos mercados e, sobretudo, na taxa de câmbio, que voltou a se depreciar na semana passada após as manifestações do 7 de setembro. E, apesar do presidente Bolsonaro ter sinalizado um tom mais moderado com a intenção de “apaziguar” os ânimos da tão falada crise institucional, não sabemos até quando isso vai durar. Ou seja, em nossa visão, ainda vamos ver muita volatilidade nos próximos meses, pois as indefinições são muitas e os riscos são grandes.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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