PUBLICADO EM
3/5/2022
CAUSA: Esta semana será marcada por muita volatilidade, pelo menos até quarta-feira, por conta das definições das taxas de juros nos EUA e aqui no Brasil. Que os juros irão subir já é fato consumado, afinal, a inflação continua sendo um dos principais desafios das economias de todo o mundo. Contudo a grande expectativa em torno dessas decisões será o tom que cada um desses bancos centrais dará sobre os próximos passos para a política monetária. Isso porque o mercado tende a reagir mais com o que está por vir do que com o fato em si. Então, a sinalização que ambas as instituições darão poderá ter impacto relevante sobre o comportamento futuro da taxa de câmbio.
CONSEQUÊNCIA: O câmbio deve percorrer um árduo caminho nos próximos dias. Embora a alta de juros aqui no Brasil seja positiva para o comportamento da nossa moeda, pois atrai investimentos de curto prazo, uma sinalização de postura mais agressiva por parte do FED pode ser fator determinante para pressionar ainda mais o dólar por aqui. Afinal, por mais que a nossa taxa de juros esteja em patamar mais elevado, a economia americana continua sendo mais segura aos olhos dos investidores. Então, um aumento de juros mais agressivo por lá poderá manter nossa taxa de câmbio mais pressionada no curto prazo por aqui.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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