PUBLICADO EM
16/11/2023
Com índices fixados em dólar e variáveis climáticas na pauta, hedge cambial é fundamental para garantir rentabilidade para empresas do segmento
O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo. Não à toa, o ano de 2023, deve marcar mais um recorde para o setor agrícola e uma estimativa do Ministério da Agricultura prevê que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) chegue a R$ 1,2 trilhão. As plantações de milho e soja são as que mais devem contribuir para esse crescimento, seguidas pela cana-de-açúcar, afirmou o Ministério.
Também estão previstos resultados positivos para cultivos de algodão, arroz e laranja. Enquanto isso, o retrato do setor aponta desafios na pecuária, com itens como carne bovina, de frango e ovos apresentando valor negativo para a previsão de crescimento do VBP deste ano.
Ainda assim, as cifras impressionantes do setor devem representar o melhor resultado da série histórica, ultrapassando amplamente os R$ 830,1 bilhões contabilizados em 2022. O aumento da produtividade no campo, fatores como os preços elevados de algumas commodities e o câmbio ajudam a explicar a fotografia do momento.
Vale lembrar que o setor agrícola é um dos que mais contribui para o crescimento do PIB nacional. Para se ter uma ideia, a agricultura junto dos setores relacionados corresponde à mais de 20% de todas as riquezas produzidas, de acordo com o CEPA; um quinto de todos os empregos, segundo o IBGE e mais de 40% das exportações totais brasileiras.
Ainda que as previsões para o setor agropecuário sejam otimistas, a flutuação cambial desempenha um papel crucial na determinação da rentabilidade e competitividade no mercado global. Por isso, os produtores precisam estar atentos a essas variáveis de mercado e buscar estratégias para gerenciar os riscos e enfrentar os desafios econômicos.
A variação do dólar afeta o setor agropecuário tanto nas despesas, quanto nas receitas. Os insumos usados na agricultura, como fertilizantes importados, são precificados em dólar. Por isso, quando o dólar está em alta, os custos de produção aumentam, afetando a rentabilidade dos produtores.
O dólar também está presente na cotação das commodities agrícolas, como soja e milho, o que significa que uma cotação maior pode aumentar a receita dos produtores -- mas a queda da moeda pode acertar em cheio os planos otimistas.
Em suma, as exportações de commodities são diretamente influenciadas pela cotação do dólar. O preço das culturas é inicialmente determinado pela Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos, e é ajustado com base na oferta, demanda e sazonalidade. Por isso, um câmbio mais alto torna os produtos brasileiros mais competitivos em termos de preço no mercado global, enquanto um câmbio mais fraco tem o efeito oposto.
Justamente para se proteger dessas incertezas, muitos empresários recorrem a ferramentas de proteção cambial. Referência no mercado de câmbio há mais de quatro décadas, o Banco Ourinvest atende clientes de todos os portes do setor agrícola e cria ferramentas personalizadas de proteção. Como o segmento realiza muitas operações internacionais e lida com inúmeras variáveis, como o clima e a qualidade da safra, a variação cambial é ainda mais importante para assegurar suas margens.
Na prática, funciona assim: ao contratar o hedge cambial o exportador consegue saber qual será a taxa de câmbio no dia em que precisa realizar uma operação, independente do valor subir ou descer no período. Com a ferramenta é possível fixar as cotações futuras e ajudar a reduzir o risco de uma forma eficiente e segura, além de reduzir os custos operacionais.
As opções de hedge cambial trazem previsibilidade aos empresários do setor e garantem a trava dos preços na horada exportação, protegendo as companhias das inevitáveis oscilações. Além disso, o banco possui relacionamento com os principais compradores de commodities agrícolas brasileiras, como China, Irã, Espanha, Japão e Egito e pode colaborar na questão burocrática de fechamento de contratos.
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Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
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Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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