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17/4/2020
CAUSA: Por favor, não se trata de política ou viés partidário. Não é hora de briga de egos. A crise sanitária-financeira chega a um momento crítico; a decisão totalmente no escuro de quanto tempo teremos de quarentena. E esse momento ocorre na ocasião em que governantes e população dividem suas opiniões como se fosse uma decisão política (e perdem a razão ao se apoiarem em dados poucos concretos, uma vez que nunca vivemos isso) e não em relação à necessidade (tanto no âmbito saúde como no âmbito economia). O Brasil perde.
Enquanto isso, países desenvolvidos (EUA, Suíça, Alemanha, etc.), que estão à frente no ciclo da pandemia, já se planejam para uma abertura econômica gradual, em que decisões se basearão no nível da doença na região e não no viés ideológico. As palavras aqui são coordenação, subordinação ao desconhecido e organização.
Não temos tempo para egos, discussões entre esquerda e direita, trocas de ministérios-chaves em meio à crise, alfinetadas em redes sociais. As eleições já foram. Já fizemos escolhas. Precisamos agora de um plano que envolva, talvez(??), uma meta que leve em conta razão entre ocupação em UTIs e tempo/ tipo de isolamento social. Precisamos de coordenação e união entre os poderes. Precisamos de diretrizes, mesmo que elas se frustrem à frente. Mas necessitamos saber qual o plano do Brasil para a pior crise já enfrentada.
CONSEQUÊNCIA: Enquanto o país seguir perdendo tempo em falsas certezas e briga de espelhos, seguiremos como o patinho feio dos países emergentes: com a moeda mais depreciada e a pior expectativa de recessão econômica. Não há ganhadores, o Brasil perde. Esqueçam viés ideológico, o problema é não ter planos.
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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