PUBLICADO EM
11/10/2023
No primeiro dia útil de 2023, o dólar encerrou o pregão cotado a US$/R$ 5,33. Três meses depois, no final de abril, a moeda valia US$/R$ 5,00 e mais recentemente voltou a patamar próximo de US$/R$ 5,20.Os centavos dessas variações podem fazer uma enorme diferença para quem precisa realizar transações com a moeda americana.
Assim como há desvalorização da moeda, o dólar pode subir a qualquer momento e alcançar patamares maiores. O fato é que a oscilação é constante e é impossível prever o comportamento das variáveis que compõem esse índice, como fatores políticos, econômicos e oferta e demanda.
A boa notícia é que há mecanismos disponíveis para controlar essa cotação e proteger patrimônio e investimentos que necessitam de moedas estrangeiras. Esse ‘super poder’ é chamado de hedge cambial.
Oferecido por agentes financeiros, como o Banco Ourinvest, o hedge cambial é um mecanismo criado para proteger pessoas físicas e empresas das flutuações do câmbio. Por meio dessa ferramenta, há a possibilidade de fixar as cotações futuras e reduzir o risco cambial de uma forma eficiente e segura, além de diminuir os custos operacionais.
Na prática, é possível saber exatamente o valor total do desembolso ou dos ganhos de uma operação envolvendo moeda internacional daqui a alguns meses ou anos, independentemente do que aconteça com o dólar nesse período.
Essa ferramenta traz um elemento importante para quem negocia em moedas internacionais: a previsibilidade. Ao contratar o hedge cambial, o empresário pode se dedicar ao negócio sem se preocupar com as variáveis externas, bem como a pessoa física pode se organizar para arcar com o valor fixo.
O hedge cambial pode ser usado em situações como exportações e importações de produtos. Um exemplo pode ser um importador que venda componentes para celulares e precisa encomendar os produtos da China. Vamos supor que cada peça custe US$ 5 e a aquisição de 10 mil unidades some um valor total de US$ 50 mil dólares, a serem pagos na entrega, prevista para três meses.
Imagine que na data de fechamento do contrato, amoeda esteja cotada a R$ 5,20, mas na entrega o valor esteja em R$ 5,35. O custo total passaria, então, de R$ 260 mil para R$ 267 mil, uma diferença de R$7,5 mil, que compromete a margem de lucro da operação.
A situação contrária também pode ocorrer. Imagine um exportador que receberá US$ 100 mil por seus produtos de agronegócio em um contrato firmado para seis meses. Na ocasião do fechamento, o dólar estava em US$ 5,50, mas passou para R$ 5,25 no fim do período. O prejuízo pode chegar a R$ 25 mil.
Os exemplos para pessoa física seguem a mesma lógica, seja para a compra de imóveis, obras de arte ou mesmo para manter uma ente fora do País. A oscilação pode comprometer o planejamento e até mesmo inviabilizar o projeto
Justamente para que não haja intercorrências nesse sentido, o hedge cambial pode ser contratado, independentemente, do valor a ser protegido, e garantir que o planejamento seja cumprido.
É importante frisar que não há prazo máximo de vencimento. Assim como o valor da operação pode ser personalizado de acordo coma necessidade do cliente, o período também pode ser negociado. Além disso, durante o prazo determinado pelo contrato, o cliente pode fazer revisões e realizar novas travas. Isso dá flexibilidade e garantias para que o planejamento financeiro seja mais confiável e com menos riscos de volatilidade das moedas.
A lógica da ferramenta pode ser replicada para qualquer moeda. O Banco Ourinvest possui um dos portfólios mais amplos do mercado e está apto para realizar transações em diferentes moedas. Geralmente, as operações são convertidas para dólar ou euro, mas o cliente pode escolher fixara taxa no papel desejado.
Há três tipos de transações de hedge cambial:
● Trava de câmbio, conhecida como câmbio futuro. Esse produto se assemelha à operação de câmbio padrão, porém ocorre coma sua liquidação em uma data superior a dois dias úteis e inferior a um ano. A empresa precisa apresentar, até o momento da liquidação do câmbio, a documentação que ampara o fechamento da trava;
● Termo de moedas, também conhecido como NDF. Esse produto tem a mesma precificação da operação de trava de câmbio, porém trata-se de um derivativo. O principal diferencial dessa operação é que a empresa não precisa apresentar documentos de câmbio, uma vez que se trata de uma operação com instrumento derivativo referenciada em uma taxa de câmbio. Além disso, o termo de moedas também pode ser contratado para liquidação em períodos superiores a um ano;
● Opção de câmbio. Nessa vertente, por meio da compra de uma call (opção de compra) de dólares, o Banco Ourinvest vende para a empresa um direito de comprar dólares no dia do vencimento por um valor fixo, cobrando uma taxa única. Caso o dólar esteja superior ao patamar previsto, o banco pagará para a empresa toda a diferença, mas caso o dólar esteja abaixo do montante estabelecido como teto, a empresa poderá simplesmente abrir mão do seu direito de receber o ressarcimento (uma vez que não haverá valor a ser ressarcido) e então comprará os dólares pela taxa de mercado.
O ideal é buscar parceiros que ajudem o cliente a identificar qual a trava de câmbio mais indicada para o seu negócio, com base em variáveis como volume de vendas, prazos, custos fixos da operação e lucratividade desejada.
O Banco Ourinvest, por exemplo, possui experiência de mais de 40 anos e ajuda a encontrar a ferramenta ideal de acordo com as necessidades de cada cliente. Para isso, conta com uma equipe dedicada e com as melhores oportunidades de negócios do mercado.
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Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
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Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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