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26/4/2021
CAUSA: As moedas emergentes se beneficiaram nas últimas semanas por dois motivos principalmente. 1. por conta da melhora na expectativa de crescimento de países como China e EUA e a perspectiva de aumento na corrente de comércio - o que beneficia grande parte dos emergentes. 2. por conta dos ciclos de apertos monetários que alguns países estão vivendo (incluindo os próprios emergentes!). Juros mais altos implicam em taxa de câmbio mais baixa, lembram? Isso acontece pois à medida que os juros sobem, o brilho nos olhos dos investidores migra para esse ativo por ser mais seguro e, em alguns momentos, até mais rentável.
CONSEQUÊNCIA: Mas... até quando é bom é ruim. Enquanto as moedas dos demais emergentes valorizaram cerca de 1% nas duas últimas semanas, o real reagiu com mais timidez e permanece em patamar elevado. Ou seja, ainda temos um cenário interno bastante adverso. A preocupação com o avanço da pandemia, a lentidão da vacinação e o quadro fiscal deteriorado impedem uma melhora mais expressiva dos nossos ativos e os investidores continuam procurando outros mais atrativos e mais rentáveis. Fora do Brasil, claro!
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Leia maisFernanda Consorte
Economista-chefe
Economia para todos é o lema da Fernanda. Com ampla experiência no mercado financeiro, conhecimento técnico apurado e linguagem simples, a autora contribui para a tomada de decisão de clientes e empresas que necessitem desse suporte.
Veja maisCristiane Quartaroli
Economista
Economista formada pela USP, com mais de 15 anos de experiência nas área de Economia e Finanças, com foco em análise macroeconômica, resultando em amplo conhecimento do mercado bancário.
Veja maisWelber Barral
Estrategista de Comex
Mestre em relações internacionais (USFC), Doutor em direito internacional (USP) e pós-doutor em Direito do comércio internacional (Georgetown University), Barral foi secretário de Comércio Exterior do Brasil de 2007 a 2011. Atualmente é, também, diretor no Departamento de Comércio exterior da FIESP e conselheiro da Câmara de Comércio Americana.
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