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Relátórios de economia
4/11/2020

Até o fim

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

As atenções dos mercados nesta semana estão  totalmente voltadas para as eleições americanas, e não é para menos. Qualquer  que seja o resultado, o impacto será global, já que os EUA são uma das  grandes potências mundiais e parceiros comerciais de praticamente todo o  mundo. Vale mencionar que o sistema das eleições americanas é diferente de  outras repúblicas, como o Brasil, por exemplo. Aqui, ganha as eleições quem  tem maioria dos votos diretos; já nos EUA cada estado tem um peso diferente  de acordo com o tamanho da população - chamado de colégio eleitoral. Assim,  nem sempre o candidato que tema maioria dos votos, ganha as eleições, pois  depende da importância dos estado sem que ele obteve mais votos. O que um  candidato à presidência dos Estados Unidos precisa mesmo é conquistar a  maioria dos votos nos colégios eleitorais, ou seja, pelo menos 270 dos 538 em  disputa. Por enquanto, de acordo com as últimas informações que temos  disponíveis, o candidato democrata Joe Biden está na frente na contagem dos  votos. Contudo as apurações ainda não acabaram e é possível que Trump  (republicano) consiga se reeleger mesmo perdendo nessa contagem direta.

CONSEQUÊNCIA:

Tudo ainda é muito incerto. Biden está na frente, mas Trump  ganhou em alguns colégios eleitorais importantes, então a disputa está  acirrada e deve contribuir para que os mercados permaneçam em cautela até o  final da apuração. Para o Brasil, os impactos dependerão mais de como o  governo Bolsonaro irá reagir a qualquer que seja o resultado. A aposta dos  especialistas é de que o pragmatismo deve acontecer e as relações  internacionais entre Brasil e EUA devem seguir de forma mais tranquila. Será?

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